quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Experiência de Griffith (1928)

Em meados de 1928 começou a duvidar-se de que fossem as proteínas que possuiam toda a informação genética mas sim o DNA. Assim começaram as experiências para desvender o mistério.
Frederick Griffith trabalhava com bactérias da espécie Diplococcus pneumoniae, as quais provocavam pneumonia em mamíferos. Griffith verificou que esta bactéria apresentava duas formas: Tipo R, desprovidas de cápsula e com aspecto rugoso; Tipo S, envolvidas por uma cápsula de polissacarídeos que lhes confere um aspecto liso. Griffith procedeu, então, da seguinte forma:

Em A injectaram-lhe bactérias do tipo S, o Rato contraiu pneumonia e morreu.

Em B injectaram-lhe bactérias do tipo R, o Rato não contraiu pneumonia e continuou saudável.

Em C injectaram-lhe bactérias do tipo S mortas, o Rato não contraiu pneumonia e morreu.

Em D injectaram-lhe uma mistura de bactérias com cápsula mortas pelo calor e bactérias vivas sem cápsula, o Rato contraiu pneumonia e morreu.

Disto conclui-se que a estipe tipo S é patogénica para os ratos, possui uma cápsula que lhe confere um aspecto liso e resistênca à fagocitose, enquanto a estripe de tipo R não é patogénica, nao possui cápsula tendo por isso um aspecto rugoso e são dstruídas pela fagocitose. Em D, o rato morre porque as estripes de tipo S transformam as características das estripes de tipo R em S, tornando ao rato impossível a sobrevivência, já que não resistem à presença da estripe S.

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