Antes de iniciarem as suas experiências, estes investigadores consideraram que:
- Os vírus são seres simples que não apresentam metabolismo próprio, não sendo, por isso, considerados seres vivos. - Dependem de outros seres que infectam.
- Os vírus não penetram nas células (a cápsula fica no exterior);
- As proteínas da cápsula do vírus não têm fósforo (P), mas apresentam enxofre (S);
- O DNA apresenta na sua constituição fósforo (P), mas não enxofre (S).
Isolaram, então, dois lotes de bacteriófagos (vírus que utilizam bactérias para se multiplicarem), que marcaram radioactivamente, parase conseguir seguir o seu trajectório ao microcópio. Num dos lotes, marcaram só o enxofre das proteínas (35S) e no outro somente o fósforo do DNA (32P).
Os bacteriófagos fixam-se na parede da bactéria, perfuram-na e introduzem nela o seu DNA. As proteínas da cápsula ficam no exterior. O DNA do vírus multiplica-se várias vezes no interior das bactérias. A bactéria "ao serviço do vírus" passa a produzir proteínas virais. Passado algum tempo, a parede da bactéria rompe e libertam-se para o exteior os vírus recém-formados. Como apenas o DNA viral penetra nas bactérias e não as proteínas, pode concluir-se que é o DNA que contém a informação genética necessária para a produção de novos vírus.
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